Ensino Público ou Privado: Qual a melhor opção?

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ENSINO PÚBLICO OU PRIVADO: QUAL A MELHOR OPÇÃO?

30. JAN. 2020

É um dos maiores dilemas dos encarregados de educação. Alvo de debate em praça pública. Falamos da escolha entre ensino público ou privado, que se reacende a cada novo ano letivo quando os pais têm de tomar uma (grande) decisão em nome dos filhos.

Ensino público ou privado? É ótimo ter a liberdade de escolha para inscrever o seu filho na escola certa, mas essa decisão causa sempre grande ansiedade porque, no que diz respeito aos estudos, chegar à melhor opção não é fácil. Em primeiro lugar, porque não existe uma escola ideal que sirva da mesma forma todos os alunos. Em segundo lugar, porque como cada caso é um caso, tem de analisar os interesses e as preferências do seu filho antes de decidir que (em terceiro lugar) deve levar também em linha de conta os seus desejos, exigências e o equilíbrio da família. Enfim, é um verdadeiro desafio escolher entre ensino público ou privado. E, pior ainda é viver com essa escolha, interrogando-se constantemente: “e se…”
Aceita um conselho? Não arrisque no que toca ao futuro do seu filho! Leia este artigo e saiba tudo o que deve considerar antes de escolher entre uma escola pública ou privada. 

Ensino público ou privado: como escolher?

Se o ensino público e ensino privado não tivessem ambos vantagens e desvantagens a escolha tornava-se mais simples. Mas, como são dois sistemas com claros benefícios para os alunos, a decisão recai sobre si que tem de identificar aquele que melhor se ajusta aos interesses do seu filho e da sua família. O investimento financeiro tem de ser avaliado, sim, mas nesta equação entram mais variáveis como a localização, horário, transporte, segurança, corpo docente, projeto educativo, atividades extracurriculares e outros pontos a analisar para escolher entre ensino público e ensino privado. Vamos conhecê-los?

Avalie o esforço financeiro

Todas as pessoas sabem que os colégios privados cobram mensalidades relativamente elevadas, enquanto as escolas públicas são, por assim dizer, gratuitas. Isso não significa que as famílias abastadas tenham os seus filhos a estudar em colégios e as famílias mais carenciadas, em escolas públicas. Há casos de pessoas com grande liberdade económica que preferem ter os filhos a estudar no público e de outras que com grande esforço, os colocam em colégios privados. Por isso, há que fazer contas. Se a sua situação financeira o permitir, considere um colégio, mas se corre o risco de endividamento só para ter o seu filho no privado, lembre-se que os benefícios que daí advirão podem não compensar um desequilíbrio familiar, que irá acabar por os afetar a todos. 

Compare a localização, horário e transporte

Para conseguir decidir entre ensino público ou privado também deve avaliar a proximidade das instituições com a zona onde vive, o horário e ainda os meios de transporte, sejam públicos ou privados. Por outras palavras, se tem forma de levar e ir buscar por meios próprios o seu filho ao colégio ou de pagar o transporte privado, é natural que estes itens não sejam de grande monta. Mas, se o colégio fica longe da sua área de residência e não tem forma de delegar o transporte, é possível que não seja a melhor opção para o seu filho. Por outro lado, se o seu horário de expediente é complicado, inscrever o seu filho numa escola pública é sempre um risco porque os horários são mais limitados do que os dos colégios particulares, onde alguém ficará a tomar conta dele até chegar do trabalho.

Visite os estabelecimentos de ensino

Ver para crer! É verdade que no ensino público as visitas dos pais à escola não são comuns, mas são possíveis. Tal como é verdade que nos colégios essas visitas são, inclusive, instigadas de modo que os pais e encarregados de educação possam ver a possível futura escola dos filhos em pleno funcionamento e tomar nota das suas infraestruturas. Em ambos os casos, antes de decidir deve visitar as escolas que tem nos dois pratos da balança, de modo a constatar qual é a mais indicada para o seu filho. Aproveite a visita, também, para dar uma vista de olhos à cantina, aos laboratórios, ao ginásio e para falar com alguém da direção ou até com funcionários, alunos e professores da escola, de modo a sair com uma opinião formada.

Verifique se a escola é segura

Seja uma escola pública ou privada, o seu filho vai lá estar durante várias horas por dia, correto? Nesse sentido convém escolher um local onde ele se sinta bem, mas que lhe garanta a si que está seguro. A visita à escola pode ajudar a verificar a questão da segurança (e já agora também da higiene), mas não se fique por aí: pesquise em fóruns na Internet e fale com outros pais que tenham os filhos a estudar nas escolas que está a equacionar.

Descubra o corpo docente e qualidade de ensino

O seu filho merece os melhores professores e o melhor projeto educativo do mundo! Não poupe esforços na hora de descobrir quem são os professores que constituem o corpo docente da escola – seja pública ou privada – que está a considerar e peça para ler o seu projeto educativo. Os pais devem estar informados sobre o método de ensino da escola onde pretendem inscrever os filhos, incluindo atividades extracurriculares, planos individuais de acompanhamento e até número de alunos por turma.

Pesquise por mais informações

Com informações sobre escolas públicas e privadas a um clique de distância, não há motivo para deixar de fazer as suas pesquisas antes de tomar a grande decisão: ensino público ou privado? Da análise à oferta educativa às informações dos espaços, passando por elementos sobre o corpo docente, atividades extracurriculares, localização, horário, mensalidade e até testemunhos de ex-alunos… há um pouco de tudo na Internet. E, se for necessário, peça a opinião dos seus familiares e amigos ou de outras pessoas que já tenham passado pelo mesmo impasse… com o tempo encontrará a escola mais adequada para o seu filho, seja essa privada ou pública.

Peça a opinião do seu filho

Mesmo que entenda que o seu filho ainda é pequeno para opinar e que deve ser você a tomar decisões por ele, é sempre boa ideia inquiri-lo sobre o assunto. Se não o escutar pode acontecer inscrevê-lo numa escola em que não se sente adaptado nem feliz, seja essa pública ou privada. E, bem sabemos que mais do que bem-sucedido profissionalmente, deseja que o seu filho seja feliz, não é verdade? Se estiver feliz e interessado em aprender, seguramente que lhe escolheu a melhor escola. Se pelo contrário, estiver desanimado e a apresentar notas escolares baixas, é caso para rever esta nossa lista com dicas para escolher entre escola pública e privada, porque é possível que não tenha acertado à primeira. Em todo o caso, lembre-se de que não é só a escola X ou o colégio Y que formam o aluno, o meio que o rodeia também interfere na sua motivação (ou falta dela) para estudar e ser, no futuro, um profissional competente e empenhado.

E por fim, lembre-se de que todos os pais querem para os filhos mais do que eles próprios tiveram, e isso leva-os muitas vezes a optarem por colégios particulares, embora não seja assim que devam fazer a escolha. Também devem ser considerados todos os pontos acima mencionados, tendo em atenção que tanto há alunos que apresentam excelentes resultados em escolas públicas como em colégios particulares. Ainda assim, também é verdade que as escolas privadas, regra geral, têm maior qualidade de ensino, professores mais envolvidos nos seus projetos educativos, grande foco no acompanhamento individual e uma oferta diversificada de atividades.

Decidiu inscrever o seu filho num colégio particular no Porto? Então convidamo-lo a marcar a sua visita ao Colégio INED. Teremos muito gosto em recebê-lo!

4 Dicas para proteger o seu filho dos perigos da Internet

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4 DICAS PARA PROTEGER O SEU FILHO DOS PERIGOS DA INTERNET

21. JAN. 2020

A Internet é maravilhosa! É a melhor amiga da malta jovem, funcionando como recurso de lazer e apoio aos estudos, mas se está aqui a ler este artigo sobre como proteger o seu filho dos perigos da Internet, é porque sabe que esta amizade pode ser comprometedora, correto? E tem toda a razão! 

O facto do seu filho, através da web, conseguir aprender, conviver, fazer amigos, divertir-se e soltar sonoras gargalhadas a ver os vídeos engraçados dos seus youtubers preferidos… não o deve desviar desta missão de proteger o seu filho dos perigos da Internet. E isso, porque a Internet é um local maravilhoso, sim, mas também é aquele sítio onde pessoas mal-intencionadas inventam desafios como a “baleia azul”. Aquele sítio onde há exposição a conteúdos impróprios, como pornografia, onde as publicações privadas se tornam públicas, onde o abuso sexual e o cyberbulling acontecem, onde se faz download de softwares ilegais e se jogam jogos de sorte e azar, entre mais… muito mais! Por isso – e em como tudo na vida – o seu filho deve ter cuidado com os riscos e perigos a que está exposto quando navega na Internet e ninguém melhor do que o pai ou a mãe para o alertar. E nada melhor para ajudar esse pai ou mãe, do que a leitura deste artigo que explica como evitar os malefícios da web! 

Continue a ler para conhecer as nossas dicas sobre como proteger o seu filho dos perigos da Internet.

 

O que é privacidade? Converse com o seu filho sobre isso

Será que o seu filho já tem consciência do que são informações privadas e de que as tem de manter em confidencialidade? Na dúvida, comece a proteger o seu filho dos perigos da Internet conversando com ele a respeito de privacidade e explicando que o seu número de telefone, morada, nome completo, fotografia e colégio que frequenta, por exemplo, não devem ser partilhados online. Além disso, o seu círculo de amigos em redes sociais deve ser constituído única e exclusivamente por pessoas que conhece e em quem confia. Em caso algum deve admitir estranhos, fale-lhe nisso e, se necessário, ajude-o a configurar o ou os perfis para garantir maior privacidade de conteúdos. E não se esqueça de o alertar também para o perigo de instalação de vírus, explicando que não deve abrir emails de remetentes desconhecidos (podem ser spam ou vírus).

Online, a imagem do seu filho – ou de qualquer pessoa – fica completamente exposta (inclusive através de uma simples foto ou de um comentário no Facebook). Dessa forma, é fundamental que se certifique que ele compreende e adere às boas práticas na Internet.

 

O que é que ele anda a fazer? Monitorize o acesso à Internet

Se está preocupado com algum comportamento menos feliz que o seu filho possa ter na Internet, acompanhe de perto os seus acessos colocando o computador num local onde o possa ver para monitorizar as suas pesquisas, por exemplo. 

Se o seu filho fecha os aplicativos sempre que passa por ele ou tranca a porta do quarto ou bloqueia constantemente o telefone, fique alerta porque esse comportamento pode indicar que ele está a tentar esconder alguma coisa. Claro que podem ser as fotografias da namoradinha, mas também pode ser algo perigoso. Se ele não quiser conversar sobre o assunto, pode sempre consultar o histórico do computador ou pedir-lhe as passwords de acesso para se certificar de que está tudo bem. Até o seu filho ser maior de idade, você é responsável por ele e por tudo o que ele faz. Por isso, não veja este controlo sobre a sua vida online como uma invasão de privacidade. Veja como uma obrigação de pai para proteger o seu filho dos perigos da Internet.

 

Quanto tempo pode estar online? Imponha limites quanto às horas que passa na Internet

Hoje em dia as crianças e os jovens têm tendência a passar muito tempo na Internet e isso exige por parte dos pais, alguma orientação, ou seja, o estabelecimento de horários ou limites de tempo para navegar na Internet. O seu filho não vai gostar – isso tem como garantido – mas deve impor-lhe uma navegação sem exageros, uma navegação mais segura que, inclusive, lhe deixe tempo livre para outras atividades mais saudáveis.

Lembramos que vários estudos comportamentais, mostram a importância de proteger o seu filho dos perigos da Internet associando a exposição contínua à Internet com o aumento da ansiedade e depressão em jovens. Não arrisque!

 

Prevenir ainda é o melhor remédio? É sim, instale firewalls, antivírus, filtros de conteúdos e controlo parental

Por muito cuidado que o seu filho tenha, não está livre de potenciar a entrada de um vírus num equipamento (nem você!) e por isso e para isso, existem, precisamente, uma série de firewalls e antivírus (a maioria gratuitos) que pode instalar no computador e smartphone quer para evitar que o seu filho fique exposto a conteúdos impróprios, quer para evitar vírus e outros programas maliciosos. Além disso, e porque nenhum antivírus impede o seu filho de ver conteúdo impróprio para a idade, deve instalar também filtros de conteúdo, programas que contém algoritmos que o ajudam a definir o conteúdo que pode ficar disponível e a excluir o outro, bloqueando o acesso (também em redes sociais).

Por fim, o controlo parental existe por algum motivo e se está interessado em proteger o seu filho dos perigos da Internet, deve usá-lo. O controlo parental é um recurso ou aplicativo (pago ou gratuito) que pode ser instalado em vários tipos de equipamentos e em vários sistemas operativos (incluindo consolas de jogos) que permite definir filtros de acordo com a classificação etária do conteúdo, identificando os sites que o utilizador pode e não pode ver, aplicativos que pode ou não pode instalar, etc. 

Afinal, há uma série de recursos que o podem ajudar a proteger o seu filho dos perigos da Internet.

É fundamental que os pais orientem cada vez mais os filhos sobre os perigos da Internet, porque se usada de forma errada, a Internet pode provocar dissabores e – pior do que isso – graves traumas. A ansiedade e a depressão são, muitas vezes, sintomas de uma navegação desequilibrada. Converse com o seu filho a respeito da sua privacidade e das boas práticas que deve elencar no seu acesso, mas se não verificar melhorias ou se começar a ver que o seu filho está triste, dorme mal e come pior ainda, não hesite em contactar diretamente o nosso gabinete de psicologia.

Clique aqui e conheça melhor o nosso serviço de acompanhamento durante o percurso pessoal e escolar dos alunos INED!

O meu filho não quer estudar! E o que faço agora?

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O meu filho não quer estudar! E o que faço agora?

10. JAN. 2020

Agora – e bem vistas as coisas – não há muitos pais que digam “o meu filho adora estudar”. Mas há muitos e muitos que, tal como você, admitem: “o meu filho não quer estudar”. E isso é prova que baste de que, em primeiro lugar, ninguém no seu juízo perfeito vai estudar a transbordar de alegria. Em segundo lugar, os jovens, devido à sua imaturidade, acham que estudar é uma “seca”, que os TPCs são “bueda” chatos, os trabalhos são “tipo” um drama. E é por isso que os pais têm aparecido e continuam a aparecer aqui, no terceiro lugar desta equação, com a tarefa hercúlea de equilibrar as coisas. “Tá-se?”

Sente que o seu filho precisa de começar a estudar ou começar a estudar para melhorar os resultados escolares? Ok, pare de dizer “o meu filho não quer estudar” e tome a iniciativa de o ajudar. Muito dificilmente será ele sozinho a mudar a postura porque a falta de maturidade tolda-lhe as ideias, pelo que compete aos seus professores, mas também aos pais, motivar para o estudo. Como o fazer? Conheça as nossas dicas já de seguida!

O meu filho não quer estudar! E agora?
Agora mostre-lhe a importância dos estudos

Muitos jovens têm a ideia de que só precisam de estudar para tirar boas notas nos testes ou – pior ainda – para passar de ano. E isso é normal. São novos e ainda não foram despertos para a verdadeira importância dos estudos. Se é o caso do seu filho, ajude-o a desenvolver uma visão a longo prazo, explicando o impacto que a educação pode ter no seu futuro profissional e pessoal, de modo a que ele perceba que estudar pode ser gratificante.

O meu filho não quer estudar! E agora?
Agora ajude-o a traçar objetivos de estudo

No início de cada período, ajude o seu filho a definir metas de curto prazo. Não importa se o objetivo dele é subir as notas ou obter uma média de 18 valores. O que interessa é que ele seja capaz de definir metas exequíveis, pois de outro modo é difícil encontrar motivação para estudar. Esses objetivos de estudo podem e devem ficar registados nalgum lugar visível aí em casa, para o recordar todos os dias.

O meu filho não quer estudar! E agora?
Agora proporcione-lhe um bom local de estudo

O local onde o seu filho estuda, também é importante para o motivar. O espaço deve estar bem iluminado, arejado, com uma temperatura agradável, arrumado e organizado e – muito importante! – sem distrações por perto como barulhos, televisões, consolas… E se ele preferir estudar sentado no sofá da sala ou deitado na cama no quarto, desincentive! Essa postura, além de ser prejudicial à saúde, não favorece a concentração.

O meu filho não quer estudar! E agora?
Agora auxilie-o na gestão do tempo de estudo

Tem de contrariar essa tendência que o seu filho tem de estudar apenas em vésperas de testes. Estudar 30 a 50 minutos todos os dias é mais benéfico do que 2 horas na véspera do teste, principalmente se no teste saírem matérias cuja compreensão e memorização requerem algum tempo para consolidação, como a Matemática. Nesse sentido, elaborem em conjunto um horário de estudo semanal equilibrado, ou seja, juntando no mesmo dia uma disciplina de que o seu filho gosta e outra que não gosta ou começando o período de estudo com as matérias mais difíceis (quando os níveis de concentração são mais altos) e passando depois às mais fáceis.

O meu filho não quer estudar! E agora?
Agora dê-lhe autonomia e responsabilidade

No 5º e 6º ano é natural que supervisione o seu filho, que o ajude a preparar a mochila, que o ajude a fazer os apontamentos para os testes e até que fique junto dele enquanto estuda, mas quanto mais cedo lhe der autonomia e responsabilidade, melhor! Os jovens devem interiorizar o quanto antes o facto do seu sucesso ou insucesso escolar depender principalmente do seu esforço, e não do esforço dos pais. Não queremos com isto dizer que não o supervisione, mas à medida que ele for passando de nível de escolaridade, essa vigilância deve ser atenuada.

O meu filho não quer estudar! E agora?
Agora estabeleça rotinas

Enquanto eles são pequenos, é relativamente fácil manter uma rotina, mas na adolescência é mais complicado porque os jovens não querem ter horas para estudar, insistem em deitar-se tarde, em comer a correr… Ora, essa falta de rotina resulta em poucas horas de sono e muitas vezes em falta de nutrientes na alimentação que podem afetar a memória e concentração e, por consequência, afetar também os resultados escolares. Mantenha-se alerta! 

O meu filho não quer estudar! E agora?
Agora elogie os bons resultados 

O seu filho conseguiu atingir os objetivos definidos? Perfeito! Agora não se esqueça de valorizar o seu esforço. Um “estou muito orgulhoso(a) de ti” ou “eu sabia que eras capaz” são frases muito importantes para o estudante, bem mais importantes que recompensas materiais, que de resto só criam associações negativas: só vale a pena estudar se houver uma gratificação imediata.

O meu filho não quer estudar! E agora?
Agora apoie-o mesmo que não tenha conseguido atingir os seus objetivos 

Não deixe o seu filho a pensar que só é amado se for bom aluno. Mesmo que ele não consiga atingir os seus (vossos) objetivos escolares, é essencial que demonstre apoio e compreensão, incentivando-o a continuar a esforçar-se.

O meu filho não quer estudar! E agora?
Agora apareça nas reuniões escolares

Participe das reuniões escolares e colabore, sempre que possível, nas atividades que promovemos no Colégio INED, isso vai deixar o seu filho a sentir que se preocupa e se ocupa dele!

Aqui acreditamos que o papel dos pais na educação dos filhos vai além da exigência para terem boas notas. Manter uma comunicação estreita e assídua com o colégio, é fundamental para compreender a escola, os professores e, claro, motivar para o estudo de modo a ajudar o seu filho a melhorar os resultados escolares.

Um teste vocacional pode ajudar o seu filho?

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Como é que um teste vocacional pode ajudar o seu filho?

06. JAN. 2020

Ajudou o seu filho a dizer as primeiras palavras, a andar, a calçar as meias, apertar os atacadores dos sapatos, comer de faca e garfo, lavar os dentes, atravessar a rua… Mas agora deixe que seja um teste vocacional a ajudá-lo a escolher a sua profissão futura, sim? É verdade que não existem fórmulas mágicas que digam exatamente qual profissão que uma pessoa deve seguir, mas esta ferramenta de orientação profissional é a que mais se aproxima da bola de cristal de vidente, indicando as áreas com que ele tem maior afinidade conforme as suas qualidades, defeitos e habilidades. 

Se o seu filho está prestes a chegar ao final do 9º ano e ainda não sabe que área seguir ou se está a concluir o 12º ano e não escolheu o curso superior onde se vai inscrever, é hora de considerar um teste vocacional. É muito comum que um jovem tenha dificuldade em entender se tem um perfil para áreas humanas, biológicas ou exatas (entre outras), pelo que a solução é convencê-lo a conhecer-se melhor e a dar-se a conhecer a um psicólogo escolar que faça orientação profissional de forma a direcioná-lo para a carreira certa. Aquela que o vai realizar profissionalmente e deixá-lo feliz. E que mais pode uma mãe ou um pai desejar a um filho? 

O que é um teste vocacional?

Teste vocacional ou teste psicotécnico é uma técnica que tem por objetivo identificar uma série de características da personalidade de uma pessoa de modo a identificar, por sua vez, as suas aptidões e preferências, direcionando-a para uma área profissional existente no mercado de trabalho que combine melhor com o seu perfil.

Estes testes vocacionais são particularmente importantes para jovens de 9º ano com dúvidas sobre que área seguir no Ensino Secundário e para jovens no 12º ano com dúvidas sobre qual a profissão que querem exercer.

Porque é que o seu filho deve fazer um teste vocacional?

O seu filho deve fazer um teste vocacional para ter um norte a seguir em relação a uma profissão futura. Até porque esta orientação profissional, além de avaliar a personalidade, também auxilia o seu filho em momentos de incerteza, compreendendo os seus valores, habilidades e expectativas de modo a guiá-lo rumo a uma escolha responsável, assertiva e acertada. Uma escolha que mais tarde o satisfaça profissionalmente. 

Um teste vocacional ou teste psicotécnico, também pode ser uma forma de evitar mudanças de curso que podem obrigar o aluno a retroceder no ano de escolaridade o que, ainda assim, é bem melhor do que seguir a área errada e acabar a exercer uma profissão que causa desapontamento, angústia e frustração.

Claro que nem todos os alunos que fazem testes vocacionais ficam 100% seguros das escolhas que lhes apontam, até porque fatores externos podem ocasionar mudanças que condicionam as suas competências, mas que um teste psicotécnico é uma ferramenta importante, lá isso é! E ninguém perde nada em fazê-lo.

Como funcionam os testes vocacionais?

Basicamente, os testes vocacionais são realizados por um psicólogo e compostos por um conjunto de perguntas de escolha múltipla que identificam as forças e fragilidades de um aluno para chegar a uma conclusão sobre a(s) área(s) ou profissão mais indicada. Nesta equação entram os traços de personalidade do aluno, mas também a sua maturidade e os seus objetivos de vida. 

Quais os principais tipos de perfis?

Depois de realizar o teste vocacional, é provável que o seu filho seja enquadrado num dos 3 principais tipos de perfis que correspondem às grandes áreas do conhecimento, e que são:

Perfil de Ciências Humanas

Se o seu filho foi enquadrado num perfil de Ciências Humanas é porque é um jovem comunicativo com gosto pela leitura e jeito para escrever. Gosta de atividades culturais e revela apetência para discutir assuntos da atualidade.

Área a considerar: Recursos Humanos, Marketing, Direito, Jornalismo, Publicidade…

Perfil de Ciências Biológicas

Se o seu filho tem um perfil de Ciências Biológicas, gosta da área do conhecimento que explora os seres vivos e o meio ambiente, é muito aventureiro, curioso e revela vontade de fazer experiências para observar os resultados.

Área a considerar: Biologia, Medicina, Enfermagem, Educação Física…

Perfil de Ciências Exatas

Se o seu filho tem um perfil de Ciências Exatas, tem inclinação para o cálculo, facilidade de raciocínio lógico e vontade de resolver problemas.

Área a considerar: Engenharia, Física, Química, Matemática, Aeronáutica, Mecânica, Sistemas de Informação, Contabilidade…

Que fazer com o resultado do teste vocacional?

O que bem entender! Pode seguir o conselho e seguir o resultado apontado pelo teste vocacional, ou optar por outra saída profissional se o seu filho vir que os resultados não estão alinhados com as suas expectativas e sonhos futuros. E principalmente, se não vir atrativo nenhum nas profissões apontadas. Não é comum, mas pode acontecer que os resultados não sejam compatíveis com a personalidade do aluno, pois o ser humano tem uma grande complexidade. 

Caso as profissões apontadas interessem ao seu filho, instigue-o a pesquisar por mais informações sobre essas profissões que foram identificadas como as mais ajustadas ao seu perfil de modo a que ele escolha a que efetivamente é a mais acertada, com mais potencial para fazer dele, no futuro, um profissional competente e feliz. E havendo oportunidade, ele que converse e peça a opinião de pessoas que já se formaram e trabalham nessas áreas.

Onde fazer um teste vocacional?

Onde fazer um teste vocacional? Que pergunta! Aqui mesmo, no Colégio INED! Temos um serviço de Psicologia e Orientação Profissional que tem por objetivo acompanhar os alunos no processo de desenvolvimento da sua identidade pessoal e do seu projeto de vida, durante todo o percurso escolar. No INED, este serviço de Psicologia e Orientação Profissional é disponibilizado gratuitamente a todos os alunos que sejam indicados pelo professor titular, diretor de turma ou encarregado de educação.

Para mais informações sobre testes vocacionais e outros serviços do nosso gabinete de Psicologia e Orientação Profissional, clique aqui!