Quais as melhores atividades extracurriculares para o seu filho? Não sabemos. Se estava à espera de uma resposta exata, está no artigo errado. Porque aqui, o que vamos fazer não é dar-lhe uma resposta, mas mostrar-lhe o caminho para chegar a essa resposta em conjunto com o seu filho. Porque listar as atividades com mais procura e/ou comummente aceites como as mais interessantes e relevantes para o futuro das crianças, é pouco. Queremos mostrar-lhe como descobrir a forma ideal para o seu filho ocupar parte dos tempos livres e chegar a casa de sorriso estampado no rosto.
Com tanta oferta, do futebol ao surf, passando pelo ballet, canoagem, culinária, teatro, pintura, música e tantas outras… como é que vai escolher as melhores atividades extracurriculares para o seu filho? Que tal pegar no seu filho e num conjunto de atividades que entende interessantes, relacioná-las com os interesses e talentos pessoais dele e começar a fazer uma seleção com base no horário escolar e tempo disponível. E, já agora, com base também nas dicas que lhe vamos dar de seguida!
Quando é que ele pode começar?
Será que é muito cedo?
Será que é muito tarde para se inscrever?
Sim, deve ter em atenção a faixa etária do seu filho. Se a atividade não for adequada à idade dele (seja ela qual for) pode acontecer que se desinteresse e queira desistir.
Assim, para crianças do 1.º Ciclo, dos 6 aos 10 anos, recomendam-se atividades extracurriculares como as línguas, que devem ser encetadas por volta dos 6 anos, e atividades desportivas coletivas (futebol, basquetebol, voleibol, andebol…) para praticar desporto, claro, e, ao mesmo tempo, fomentar o trabalho em equipa e a socialização das crianças.
Desportos individuais (natação, ballet, ténis, atletismo…) também são excelentes nestas idades porque aumentam o espírito de superação e a psicomotricidade. E, por fim, havendo queda para a música, dos 6 aos 10 anos, as crianças estão preparas para aprender a tocar um instrumento musical ou a cantar num coro, por exemplo.
No que toca ao 2.º e 3.º Ciclo, dos 10 aos 15 anos aproximadamente, recomendam-se – além ou em substituição das atividades praticadas desde o 1.º Ciclo – atividades extracurriculares intelectuais e motoras que, entretanto, tenham despertado o interesse dos jovens. Falamos de desportos coletivos, individuais e de aventura (como surf, BTT, canoagem…). Falamos da substituição do ballet pelo Hip-hop ou do basquetebol pelo karaté, se for caso disso. Falamos também de atividades que estimulem o intelecto: a continuidade das línguas, informática e música, são sempre uma mais-valia!
Eu gostava de o ver a jogar futebol, mas ele não gosta. Que fazer?
Na minha opinião, a natação é um desporto muito completo, mas ele prefere karaté…
Nos dias em que tem aula de música, fica ansioso. E agora?
Agora tem de respeitar os interesses pessoais do seu filho. Ninguém a censura por querer escolher uma atividade – ou duas – que entende melhor para a formação pessoal, social e/ou académica do seu filho, mas as atividades extracurriculares devem merecer a aprovação e o entusiasmo das crianças ou adolescentes. Afinal o primeiro objetivo é que se divirtam a fazer algo e não que se sintam na obrigação de fazer algo, não é verdade? Por isso, tenha em conta as características pessoais do seu filho: é comunicativo ou mais reservado? Gosta de desporto ou prefere música? Precisa de gastar energia no karaté ou relaxar numa aula de ioga? Atividades extracurriculares escolhidas unicamente com base nos interesses dos pais, é que não! Porque corre o risco do seu filho mostrar falta de habilidade para acompanhar a atividade, porque não se interessa por ela. Claro que isto não significa que não possa entusiasmá-lo com determinada atividade, até porque é importante que as crianças cresçam com interesses para além da escola. Mas deve tentar perceber se essa atividade o está a entusiasmar também!
As atividades extracurriculares são um passaporte para o sucesso individual, social e profissional das crianças?
Até são. Os pais estão sempre a pensar no futuro dos filhos e a escolha de uma atividade extracurricular pode refletir essa preocupação. E muitas vezes, pode e deve! Algumas atividades extracurriculares podem ter um peso importante no futuro dos jovens. Aprender uma segunda (ou terceira) língua é uma delas, pois quanto mais cedo for o contacto com um novo idioma, maior a facilidade em o aprender. O Inglês, por exemplo, é uma atividade que não cansa os miúdos, pois é lecionada de uma forma muito lúdica, mas permite-lhes melhores resultados escolares a esta disciplina.
O Colégio INED, por exemplo, iniciou este ano três novos projetos com vista a melhorar as competências dos alunos a Inglês: SPOT, Exames Cambridge e Once a Month. Mais informações, aqui!
Ele diz que pode gostar de canoagem, mas…
Aulas de robótica? O que é isso?
Ballet só porque quer vestir um tutu? Hum!
Se o seu filho não tem a certeza sobre a atividade que gostava de frequentar, deixe-o experimentar. Muitas atividades até permitem frequência gratuita numa fase experimental, por isso aproveitem. Claro que uma aula ou duas podem não ser suficientes para a tomada de decisão, mas é melhor que nada e se lhe explicar que o gosto por vezes só surge com a continuidade, ele pode perceber se está a fazer um frete ou se, pelo contrário, está a ganhar entusiasmo.
O meu filho pode ter atividades extracurriculares todos os dias da semana?
Não convém. Duas a três vezes por semana é o suficiente. Não obrigue o seu filho a inscrever-se em muitas atividades escolares só para o manter ocupado ou para o afastar do smartphone, da consola ou da Internet. Atividades a mais, podem cansá-lo e até sobrecarregá-lo, influenciando negativamente o rendimento escolar e retirando-lhe tempo precioso para brincar. E quanto mais novo for, mais tempo livre deve ter. O aumento das atividades extracurriculares deve ser gradual e acontecer quando ele solicitar.
Agora que conhece as nossas dicas para escolher as melhores atividades extracurriculares para o seu filho, é hora de se decidir entre uma grande multiplicidade de opções: futebol, natação, teatro, dança, música, pintura, robótica, inglês, catequese… Claro que pode limitar a lista às atividades que a escola ou o colégio do seu filho oferece, mas nada o impede de investir em atividades fora da escola, particularmente se procura por algo mais específico, como culinária ou xadrez.
O que importa é valorizar a componente de superação pessoal que qualquer atividade tem, bem como a componente de diversão. E é quanto basta, porque atividades extracurriculares que são extensões da escola podem causar stress e ansiedade. Ao invés, a lista com os principais categorias de atividades extracurriculares que vamos mostrar de seguida, tem tudo o que é preciso para manter os participantes em constante evolução, equilibrando entretenimento com ensinamento.
Sejam individuais ou em grupo, convencionais ou radicais, as atividades desportivas são excelentes para complementar a disciplina de Educação Física, promovendo um estilo de vida saudável, mas também desenvolvendo a coordenação e concentração e melhorando a forma de lidar com a frustração. O futebol é o predileto dos meninos, o ballet das meninas. O basquetebol, andebol, vólei e ginástica merecem as preferências dos adolescentes, mas a verdade é que há uma infinidade de possibilidades no que toca a atividades extracurriculares desportivas: karaté, natação, ténis, dança, ioga, canoagem, surf, escalada…
Nas atividades extracurriculares artísticas, o seu filho não puxa tanto pelo físico, é verdade, mas puxa pela mente, pela imaginação! Estas atividades são excelentes para melhorar a motricidade fina, estimular a sensibilidade e desenvolver a criatividade. Algumas atividades extracurriculares artísticas podem ser iniciadas quando a criança é pequena (dos 4 aos 6 anos), como a música e canto. Outras requerem alguma maturidade, como o teatro.
Além da música, canto e teatro, existem mais atividades extracurriculares artísticas como desenho, pintura, poesia, fotografia…
Dentro do leque de atividades extracurriculares académicas, reinam as línguas (inglês, espanhol, francês, mandarim…), mas existem outras alternativas relacionadas com a ciência, com a matemática, com o português, etc.
Seja qual for a opção do seu filho, uma atividade extracurricular académica consolida os conhecimentos adquiridos em sala de aula e melhora as competências em algumas matérias.
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